quarta-feira, 16 de novembro de 2016


ECOLOGIA-DISPERSORES DE SEMENTES
              Os pequeninos frutos do dente-de-leão são transportados pelo vento (Taraxacum officinale)

     Você já deve ter reparado que algumas plantas estão espalhadas por uma vasta região e que algumas nascem em locais relativamente distantes da planta da qual foram originadas. Mas você já se perguntou quem é o responsável por transportar a semente para outros locais? A resposta para esse questionamento é bastante simples: Elas são levadas por dispersores de sementes.
     Antes de destacarmos a importância e quem são os dispersores de sementes, devemos lembrar a importância desse processo para uma espécie vegetal. As sementes são órgãos de perpetuação e, quando maduras, precisam ser liberadas da planta-mãe. Quando caem próximas e germinam, podem sofrer com o acúmulo de muitos indivíduos próximos, o que leva à competição. Diante disso, é essencial que sementes e frutos sejam levados para áreas mais distantes. Para isso, elas contam com alguns agentes dispersantes.


                                                              Mico-estrela ( Callithrix penicillata) 

    Os animais geralmente são os grandes responsáveis pelo transporte das sementes (zoocoria). Diversas espécies de animais, como o mico-leão-dourado e o lobo-guará, alimentam-se de frutos e eliminam as sementes junto às suas fezes em áreas distintas daquela que eles as encontraram (endozoocoria). Estima-se que o mico-leão-dourado, por exemplo, alimente-se de aproximadamente 88 espécies diferentes, sendo responsáveis por uma grande dispersão na Mata Atlântica. Além de eliminar pelas fezes, alguns animais regurgitam as sementes dos frutos que digeriram. Esse comportamento é muito comum em algumas aves.
De acordo com o animal que realiza o transporte do fruto ou semente, podemos classificar o modo de dispersão das sementes em:
-Mirmecocoria é o nome dado à dispersão feita por formigas;
-Ictiocoria é a dispersão realizada por peixes;
-Saurocoria é aquela realizada por répteis;
-Ornitocoria é o nome dado à dispersão efetuada pelos pássaros;
-Mamaliocoria é a dispersão feita por mamíferos;
-Quiropterocoria é a dispersão por morcegos.
    Não é somente por servirem de alimento que os frutos são dispersos por espécies de animais. Algumas plantas apresentam frutos e sementes com adaptações que permitem que eles prendam-se ao pelo de alguns mamíferos (epizoocoria). Entre as estruturas encontradas, podemos destacar os ganchos, farpas, espinhos e cascas adesivas. Quem nunca ficou com um pequeno carrapicho preso em sua roupa?

     O picão (Bidens alba) apresenta um fruto com uma estrutura que possibilita a aderência ao pelo dos animais

Outra forma de dispersão é através do vento (anemocoria). Muitos frutos e sementes são tão leves que conseguem ser levados suavemente pelo ar. Alguns não são tão leves, mas possuem estruturas, como alas, que permitem que eles sejam soprados de um local para o outro.
    A água também é considerada um agente dispersor (hidrocoria). Alguns frutos e sementes são capazes de flutuar, permitindo, assim, que sejam levados a longas distâncias. O principal exemplo de planta que tem seu fruto levado pela água é o coqueiro, sendo que muitas ilhas recém-formadas recebem o coco através das correntes marítimas.
Existem, ainda, aqueles frutos que liberam suas sementes de forma explosiva (autocoria). Como exemplo desse tipo de dispersão, podemos citar o fruto da mamona, que libera suas sementes a longas distâncias após a abertura de seu fruto.
     Podemos perceber que assim como ocorreu com flores e insetos, as sementes e frutos coevoluíram com seus agentes dispersores. Esse evento foi, sem dúvida, fundamental para o sucesso na disseminação e perpetuação das espécies vegetais.




sábado, 12 de novembro de 2016

2 Curiosidades sobre os Insetos... 

Formiga. 



1 - Por que se chama de barbeiro o inseto transmissor do Mal de Chagas?
Porque o inseto pica geralmente o rosto da vítima, na região da barba e também na altura dos olhos. O nome da doença homenageia Carlos Chagas, responsável por uma das mais completas descobertas científicas do mundo: a doença, o parasita e o transmissor.

2 - As formigas dormem? 
As formigas trabalham numa espécie de "turno", onde há troca de formigas para realizar as tarefas do formigueiro. As formigas não dormem propriamente, mas seu metabolismo abaixa, e por isso ela fica num estado de letargia, ou seja "mais lerda".

Fonte: socuriosidades.blogspot.com/2008/03/curiosidades-sobre-os-insetos.html




O POR DO SOL NO RIO ARAGUAIA.

Rio Araguaia (Aruanã-Go. - 2016)


O por do sol do Rio Araguaia é uma visão inesquecível! Que já viu guarda no coração aquela única imagem. Quem nunca viu, precisa conhecer e experimentar o quanto a natureza é bela. Conheça essa maravilha que também contempla o Cerrado goiano. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016




FOTOS DA FLOR DA LOBEIRA,



Ecologia




Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por Ernest Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo. Assim sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o “estudo do habitat dos seres vivos”. Ciência ampla e complexa, a Ecologia preocupa-se com o entendimento do funcionamento de toda a natureza. Assim como vários outros campos de estudo da Biologia, ela não é uma ciência isolada. Para entendê-la, é necessário, por exemplo, conhecer um pouco de EvoluçãoGenética, Biologia Molecular, Fisiologia e Anatomia.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/ecologia.htm (acessado em 09/11/2016).

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O Blog como recurso pedagógico para o Ensino de Ciências. 

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As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem desempenhado papel fundamental na maneira como tem ocorrido à construção do conhecimento na atualidade.
            No ensino de ciências o uso das TIC ganha destaque devido à facilidade de utilização. Quando empregadas corretamente, favorecem a construção do conhecimento, pois são ferramentas que permitem colaboração e interação entre os sujeitos propiciando uma construção coletiva capaz de gerar uma aprendizagem significativa. Portanto, o blog, podem ser utilizadas como ferramenta didático-pedagógica aos professores de ciências que aceitam o desafio de inovar em prática docente.
As possíveis utilizações pedagógicas dos blogs podem ser sistematizadas em duas categorias possíveis, como Leite e Carneiro (2009) evidenciam como recurso pedagógico, e como estratégia educativa. Enquanto recurso pedagógico os blogs podem ser utilizados como um espaço de acesso a informação especializada e como espaço de disponibilização de informação por parte do professor.
Fazendo uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, o professor de ciências torna sua aula mais agradável enquanto permite ao seu aluno o fundamental o uso de recursos digitais não apenas como forma de aprender os conteúdos das disciplinas, mas também para que aos poucos, adquira habilidades e competências necessárias ao mundo do trabalho através da interação das informações obtidas, os adolescentes consideram muito interessantes o uso de blogs na aprendizagem de Física e Química, porque desta forma aprendem a utilizar o computador e a internet, ao mesmo tempo que se apropriam dos conhecimentos científicos disponíveis nesta forma de mídia.